SSP se manifestou oficialmente pela primeira vez sobre o assunto
A assessoria de comunicação da Secretaria de Estado de Segurança Pública de Alagoas (SSP/AL) informou em nota, nessa segunda-feira (11), que a principal hipótese investigada sobre as mortes dos policiais militares 1º Sargento José Ailton de Oliveira e 2º Sargento Braulino Santos Santana é a de que os disparos que os atingiram possam ter sido efetuados acidentalmente por outros agentes que participavam da operação. O caso ocorreu no último domingo (10), durante uma ação policial na cidade de São José da Tapera, no Sertão de Alagoas.
Segundo a SSP/AL, a operação tinha como objetivo capturar suspeitos de uma tentativa de homicídio registrada na noite anterior. Policiais do Pelotão de Operações Especiais (Pelopes) foram até uma chácara onde os suspeitos estariam escondidos. Ao avistar a presença policial, os suspeitos fugiram para uma área de mata, e, durante o confronto, os sargentos Oliveira e Braulino foram atingidos.
A SSP/AL esclareceu que as mortes estão sendo investigadas pela Polícia Civil e por um Inquérito Policial Militar, e que os agentes envolvidos na operação foram afastados até a conclusão das investigações. O secretário de Segurança Pública, Flávio Saraiva, e o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Paulo Amorim, determinaram que fosse oferecido acompanhamento psicológico às famílias dos policiais falecidos.
O 1º Sargento José Ailton de Oliveira, de 53 anos, natural de Palmeira dos Índios, fazia parte da corporação desde 1991. Já o 2º Sargento Braulino Santos Santana, de 48 anos, era de Pão de Açúcar e ingressou na Polícia Militar em 2006. Ambos eram lotados no 7º Batalhão de Polícia Militar (BPM), em Santana do Ipanema, e deixaram um legado de serviços prestados ao Sertão alagoano.
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