Os militares foram presos no Rio de Janeiro enquanto participavam da segurança do G20
A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (19) a operação “Contragolpe”, que revelou um plano detalhado para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Batizado de “Punhal Verde e Amarelo”, o plano seria executado em 15 de dezembro de 2022.
Entre os detidos, estão quatro militares das forças especiais do Exército — conhecidos como “kids pretos” — e um policial federal. Os militares foram presos no Rio de Janeiro enquanto participavam da segurança do G20, e as ações foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.
A operação se baseou em arquivos recuperados de dispositivos eletrônicos, incluindo dados deletados do coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, e outros militares. A PF destacou que o grupo monitorava suas potenciais vítimas continuamente, reforçando o risco iminente da ação.
As prisões desta terça integram um inquérito mais amplo sobre tentativas de golpe de Estado e atos antidemocráticos após as eleições de 2022, que culminaram nos eventos de 8 de janeiro de 2023.
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