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O teatro das sombras: pão, circo e eleições

  • Foto do escritor: Juliano Rodrigues
    Juliano Rodrigues
  • 28 de nov. de 2020
  • 1 min de leitura

DIÁRIO DE UM CIENTISTA POLÍTICO, POR DOUGLAS DIAS


Em 79 antes de Cristo, o imperador romano Vespasiano em seu leito de morte escreveu para seu filho uma sentença que ocupa nosso vocabulário cotidianamente: “para seduzir o povo, pão e circo”.


Acontece que em mais de dois mil anos de história política a máxima continua válida, “comida e entretenimento” são por essência mecanismos de manipulação das massas e as eleições 2020 foram a demonstração cabal que a sentença de Vespasiano continua a ecoar no espírito de nossos representantes eleitos.


A expectativa é crônica e a dúvida que paira no ar é se as propostas eram reais ou apenas parte do jogo. Será que os palanques, trios elétricos, carreatas, porta a porta, bate-bocas, aglomerações eram pra valer ou somente parte do circo?


Por exemplo, como eu posso acreditar num vereador que na sexta-feira (13) era verde como um gafanhoto e na segunda-feira (16) estava transformado num grande orangotango vermelho?


Ao que parece, mais uma vez na cena política, a ilusão da verdade e a aparência da mentira estão entrelaçadas. Boa sorte ao intérprete, a parte boa é que agora temos um perfeito teatro de sombras.


Não desista. Siga em Frente!

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