Artilheiro aos 40, Barcos reluta em parar e detalha saída do Palmeiras: "Presidente falou o que não devia"
- Globo Esporte
- 10 de abr.
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Centroavante é o atual goleador da Libertadores e ainda não sabe se irá aposentar em dezembro. Hoje no Alianza Lima, ele repassou sua vida no Brasil e projeta o futuro após abrir uma cafeteria

Aos 40 anos de idade, Hernán Barcos já não tem a cabeleira que o marcou quando era destaque do futebol brasileiro na década passada, mas o estilo goleador continua o mesmo.
Um dia antes de fazer seu 41º aniversário, o centroavante do Alianza Lima, do Peru, entra em campo nesta quinta-feira para enfrentar o São Paulo, às 21h30 (de Brasília), como artilheiro da Conmebol Libertadores.
Dos quatro gols marcados pelo Pirata na competição, um deles foi especial: na Bombonera, contra o Boca Juniors. Ele foi peça-chave para fazer o time peruano derrubar o gigante argentino na eliminatória antes da fase de grupos.
– Foi muito lindo e emocionante. Eu, com quase 41 anos, fazer gol na Bombonera, que não tinha feito na carreira. Um sonho, ninguém esperava que a gente passasse – relatou ao ge o atacante com passagens por Palmeiras, Grêmio e Cruzeiro.
A emoção vivida em Buenos Aires o fez colocar em dúvida o plano de se aposentar ao fim do ano. Ele anunciara que esta seria sua última temporada, mas agora sorri ao ser perguntado sobre o futuro.
– Eu falei que vou jogar mais um ano para me preparar para parar. Porque fisicamente eu me sinto bem, ainda consigo competir, que é o mais importante. Ainda não senti que quero largar, mas falei para me preparar mentalmente e não é fácil. Vamos ver como termina o ano e aí decidir o melhor para todos – respondeu.
– Ainda não entra na minha cabeça, tenho que trabalhar muito para aceitar que tem que largar um dia.
Barcos está em sua quinta temporada no Alianza Lima. A chegada ao time peruano ocorreu logo após uma passagem frustrada pelo Bashundhara Kings, de Bangladesh, na qual fez apenas um jogo e depois teve que deixar o país pelo início da pandemia da Covid-19.
– Aqui (em Lima) senti de novo o futebol voltar a ser importante. Tive várias passagens rápidas... Seis meses no Cruzeiro, antes teve o Vélez, aí Atlético Nacional por um ano, vou para Bangladesh e pego a pandemia e complicou tudo. Fiquei um ano parado. E vim para cá – listou.
– Foi como achar meu lugar, onde me sinto bem. O torcedor do Alianza Lima é muito carinhoso. Futebolisticamente deu certo, senão era difícil que me quisessem, mas foi muito bom desde o dia 1 – reforçou o jogo, bicampeão peruano pelo Alianza Lima.
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