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2022: sistemas eleitorais e a revolução dos bichos

  • Diário de um cientista político
  • 12 de abr. de 2021
  • 1 min de leitura

DIÁRIO DE UM CIENTISTAPOLÍTICO, POR DOUGLAS DIAS

Foto: Arquivo/Pessoal

Rumo a 2022 chama atenção o intenso trânsito político nas cidades do interior, de repente alguns deputados descobriram que existe um sertão em Alagoas. Críticas à parte, a ciência da política chama o feito a ordem para um destaque: a baixa representação do sertão na bancada federal.


Particularmente, o fenômeno não é novo e sua principal causa é o sistema de eleição proporcional que acaba fabricando políticos com nenhum compromisso territorial.


Usando ‘A revolução dos bichos’ como referência, o que se pretende advertir é para forma na qual elegemos o homem ou porco que controlará a granja, contudo, independente do sistema eleitoral nada adianta se continuarmos a votar errado.


No fim a escolha principal volta-se para: manutenção com reservas do sistema proporcional ou aplicação do princípio majoritário; ainda assim, vale a crítica literária de Orwell:


“As criaturas de fora olhavam de um porco para um homem, de um homem para um porco e de um porco para um homem outra vez, mas já era impossível distinguir quem era homem, quem era porco.”

Vote consciente.

Siga em frente!

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